O AMOR NO AMANHÃ

No enfado de sublinhares coincidências

O vazio e a solidão convergem ao limbo

Sem descortinar tuas reais paisagens

Achei que o “nós” seria o um no outro

E não margearíamos complexos conceitos

Entre o eco deste desfiladeiro entre nós

Tuas mensagens de impacto desconcertante

Fez com que me deparasse com meu cego destino

O silêncio em mim encravando fecundas ponderações

Sob os elementos que compõem tua real natureza

Nas profundidades abissais desse oceano de dúvidas

Sou um transeunte nesse redemoinho de emoções

Perdido nas variações do que para mim é imutável

Talvez por conta desse meu estéril e raso raciocínio

Plasmável por esse imortal querer em mim maturado

Incauto ante os malabarismos desse ignoto destino

Irisado pela luz desse teu inconfundível poente

O dilema de elucidar ou não a nascitura reconciliação

Então que teus olhos sejam o meu observatório

Urdido pelo prisma de novos e renovados amanhãs

www.recantodasletras.com.br/autores/leilson

LEILSON LEÃO

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 26/04/2012
Código do texto: T3634584
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.