O AMOR NO AMANHÃ
No enfado de sublinhares coincidências
O vazio e a solidão convergem ao limbo
Sem descortinar tuas reais paisagens
Achei que o “nós” seria o um no outro
E não margearíamos complexos conceitos
Entre o eco deste desfiladeiro entre nós
Tuas mensagens de impacto desconcertante
Fez com que me deparasse com meu cego destino
O silêncio em mim encravando fecundas ponderações
Sob os elementos que compõem tua real natureza
Nas profundidades abissais desse oceano de dúvidas
Sou um transeunte nesse redemoinho de emoções
Perdido nas variações do que para mim é imutável
Talvez por conta desse meu estéril e raso raciocínio
Plasmável por esse imortal querer em mim maturado
Incauto ante os malabarismos desse ignoto destino
Irisado pela luz desse teu inconfundível poente
O dilema de elucidar ou não a nascitura reconciliação
Então que teus olhos sejam o meu observatório
Urdido pelo prisma de novos e renovados amanhãs
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LEILSON LEÃO