Sem saber onde é o céu

Nesta solidão,

nesta eterna escuridão,

invento paisagens,

faço delas miragens.

Trago os olhos fechados,

e as mãos ainda cruzadas,

sobre o peito descarnado.

Tenho o frio na alma,

e o corpo repousa,

numa laje fria,

que esconde as estrelas.

Tenho frio no corpo,

e a alma repousa,

num corpo morto,

sem saber onde é o céu.

LuizMorais
Enviado por LuizMorais em 24/04/2012
Código do texto: T3630311
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