Quando todos os anjos caírem
Fala-me,
Oh deus de minhas tormentas,
Exorta-me
Com as cordas líricas de Miguel,
Não me deixes invisível
No mundo tocável,
E açoite-me
Com o bom castigo de tuas leis;
Quebranta-me
Os ossos todos,
Até que o mal de dentro
Emudeça,
Até que estes versos malditos
Envelheçam,
E que meus olhos enfim alcancem
A tua misericórdia.