Confidências
Confesso a estas quatro paredes,
todo meu tormento, todo meu sofrimento.
Lá fora me escondo atrás de um sorriso falso,
só para manter aparência.
Trago em meu corpo cansado,
o suor coberto pelas minhas vestes sujas,
sem beleza.
E em minha mente esgotada,
decepções, desespero, solidão.
Quando entro em meu quarto,
fecho a porta e esqueço o mundo lá fora.
Sinto-me aconchegado pelo silêncio e relaxo,
tão perto daquele mundo confuso, incompreensivo,
onde todos lutam para superar o dia a dia,
tendo o leito como consolo,
os sonhos como esperança,
e a aurora como força e incentivo.
( Esta poesia é uma obra de ficção )