UM PUNHAL NA GARGANTA
UM PUNHAL NA GARGANTA
Teu retrato desbotou
Com minhas lágrimas de saudades
As minhas mãos seguram tua imagem
E não tiveram forças para segurar a felicidade
Com raiva e dominado pelo ciúme
Quebrei seu frasco de perfume
Cortei-me nos cacos
Distante de ti e diante da saudade, sou um homem fraco.
Queria ler na tua frente e falar na tua cara
Tudo que nos cartões e cartas estão escritos
Você esta matando nosso amor
Sufocando para eu não ouvir os gritos
Hoje deve pousar nua para outra fotografia
E tentar se vender por santa
Para mim não falaste nenhuma palavra de amor
E em mim um punhal atravessou minha garganta.
Obra de BRIONE CAPRI direitos autorais reservados ao autor