Dores da alma

Piso devagar \

dificil na sentir

os espinhos

Cravam em

meus pes

sensiveis

Sao invisiveis

e sangram ....

uma dor

latejante

Frio, um abandono

sou fraca e tensa

vou levantando

devagar

Me perco na escuridao

tateando em tropecos

busco uma forca

Quem sabe no

amanha ..

os ventos me trazem

uma resposta

sem mentiras ..e hipocresia

Sessando o desatino

da insanidade

encarando de vez

as verdades...

Cris Silveira
Enviado por Cris Silveira em 16/04/2012
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