Teu empenho
Desonro-te a cada passo esboçado
Tiveste um amor – triste, inacabado –
De cujas salientes, atrozes, garras
Em vista do pleno passado, falas.
Prováveis são os méritos do incabível
Às margens pinçadas de perecível
Marasmo; inefável espasmo, ciclo
Em ciclos de intrépida falta ou rito.
Meu amor, entretanto, é um rio inabalável
À espreita da história a controlar tempos
Palavras... Memória em si incontrolável.
Sabe? Hei de partir já meus oito ventos!
Primores merecidos juntam-se a mim
Decido: enalteço em atos teu empenho.