ENTARDECER.
Já é fim do dia,
O sol está descambando,
Em meus olhos solidão vazia,
Mas uma noite está se aproximando.
Olho o revoar das aves,
Em cantorias parecem festejar,
Em doce melodia tão suave,
Aos seus humildes ninhos retornar.
Vejo as flores dos jardins,
Se fecharem em comemoração,
São iguais a querubins,
A velar em minha solidão.
Aos poucos se vai à claridade,
Já algumas estrelas vão surgindo,
Chegou à noite sua majestade,
Negra cortina vai se abrindo.
Aves que vinham em revoadas,
Agasalharam-se em seus palácios,
De olhos fitos já não se ver nada,
O negro manto revestiu o espaço.
Vem acanhada e sem querer,
A princesa mais cobiçada,
Fazendo as trevas se esconder,
Linda lua prateada.
As águas alegres do rio,
Em seus remansos serenos,
Rajadas de vento frio,
E nosso ser tão pequeno.
Já é inicio do dia,
O sol está despontando,
Em meus olhos solidão vazia,
Mais uma noite se está findando.
Cosme B Araujo.
10/04/2012.
Já é fim do dia,
O sol está descambando,
Em meus olhos solidão vazia,
Mas uma noite está se aproximando.
Olho o revoar das aves,
Em cantorias parecem festejar,
Em doce melodia tão suave,
Aos seus humildes ninhos retornar.
Vejo as flores dos jardins,
Se fecharem em comemoração,
São iguais a querubins,
A velar em minha solidão.
Aos poucos se vai à claridade,
Já algumas estrelas vão surgindo,
Chegou à noite sua majestade,
Negra cortina vai se abrindo.
Aves que vinham em revoadas,
Agasalharam-se em seus palácios,
De olhos fitos já não se ver nada,
O negro manto revestiu o espaço.
Vem acanhada e sem querer,
A princesa mais cobiçada,
Fazendo as trevas se esconder,
Linda lua prateada.
As águas alegres do rio,
Em seus remansos serenos,
Rajadas de vento frio,
E nosso ser tão pequeno.
Já é inicio do dia,
O sol está despontando,
Em meus olhos solidão vazia,
Mais uma noite se está findando.
Cosme B Araujo.
10/04/2012.