RESIGNADO
RESIGNADO
Às vezes eu me pergunto,
Aonde foi que eu errei,
Pra perder um amor,
Que eu sempre sonhei.
O que me alivia é o meu pranto,
Choro dia e noite,
E noite e dia,
Vivo nesta triste agonia,
Sufocado pela dor da saudade,
E uma depressão, que me tirou a liberdade.
Pra Deus eu peço a conformação,
Pra minha amada o seu perdão,
Viver assim é muito triste,
A felicidade não existe.
O sofrimento é a minha sina,
Esta dor nunca termina,
Sofro calado, resignado,
Na minha rede, fico deitado.
A dor não passa,
Ninguém me abraça,
Na vida não tenho graça,
E o tempo lentamente passa.