VIELA DA TRÊS

Mesmo pressentindo que o tempo pra isso já era...

Disse que (à vera) ali permaneceria nessa poesia esperando a Vera...

E, enquanto espera, "dá outro tapa na pantera"

...

É sério!

Na rua que rima com cemitério; na viela da três...

Lá onde o tempo parece ter parado de vez...

Prato cheio às dissertativas poesias...

Tão descritivas e, por isso, fiéis...

Ainda que se tristes; e/ou até cruéis...

Poesias dessas poesias...

Em que a Poesia parece dar um tempo

Ao tempo só dos contratempos...

Lugar onde, logicamente, normalmente....

Amanhece, anoitece....

Mas que ninguém estranharia

Se a própria Poesia afirmasse que ali

Como em certas poesias...

Não passam os dias...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 08/04/2012
Reeditado em 08/04/2012
Código do texto: T3600541
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