A noite de um homem só

Até que a raiva não me tome mais

acordar durante manhãs de gélidas paisagens

parecem ser tão solitárias e ao mesmo tempo tão preenchidas

com o teu cheiro

que barcos parecem deslizar sobre a água escrevendo seu nome

mostrando os sinais que eu não posso jogar fora

A minha noite do MEU corpo frio

onde os dos demais estão quentes e confortáveis

sinto tanta inveja das tuas cobertas

ou talvez, vontade do meu corpo estar junto ao teu

sentir vontade de beijar tuas bochechas vermelhas quando o vento frio te cerca

sentir meus dedos tocando aos teus e o calor de um beijo

que é só nosso.

Então assim que a noite me cerca e minha caixa torácica começa a tremer

sei que aquela é minha noite, então eu sento e me encaro no espelho

e me pergunto o porque...

Matheus Longaray

Lowgaray
Enviado por Lowgaray em 05/04/2012
Código do texto: T3595225
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