Tristeza do Louco

Sim... Mais uma vez contido vomito lírico.
As letras, as folhas, os sentimentos.
Formam assombrosos labirintos.

E quando não se encontra a alma?

E quando parece que tudo esta perdido?

Paramos então diante os milhares de corpos caídos.
Ignoramos o sangue dos amigos...
E buscamos derramar a ultima gota de vida
Que corre preguiçosa nas artérias de nossos inimigos.

Um fato consumado, e neste caminho...
Estou eu, sangrando, sozinho e mutilado.

Onde estão aqueles que não me abandonariam?

Minha prisão é azul...
As grades de minha cela é uma imensa tela estrelada...
Minha prisão é uma massa flutuante...
Tantos habitam nela, mas eu sempre estou só
Não importa o momento ou o instante


Sua construção, o panorama de sua apresentação.
Inspiram-me, e olhar as luzinhas, na negra tela
Amenizam minhas angustias e tristezas...
Faz-me sentir pequena, e assim...
Pelos os grandes eu posso ser vista.

Um pedaço de mim parece faltar...
Mas eu prefiro não dar atenção ao sentir...
Acho melhor chorar por qualquer outra coisa que perdi
Não vale a pena chorar pelo o que não encontrei.
Não vale a pena buscar o que não pode voltar!


Em minhas mãos, Um pequeno pássaro se alimenta.
Aguento firme os beliscões de seu frágil bico.
Suas asas despenaram-se no vento que soprou em seu caminho.

Chora triste canção, que se mistura ao som das ondas do mar...
Uma cena, melodramática...
Pois se o bater de minhas asas fosse canção...
A bola azul, não seria prisão... E sim uma casa.

Não esperava que fosse diferente...
O peso das asas, o peso das penas, o peso do corpo.
Impede que o céu seja desbravado.
Chora... Escondida alma orgulhosa, alma enamorada...
Um machucado poeta...
Por uma pena que falta em uma nobre águia.



Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 28/03/2012
Reeditado em 28/03/2012
Código do texto: T3581669
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