O VALE DA MORTE.
Quando Pelo seu vasto jardim eu andei.
Até que o vale da morte eu encontrei.
E das profundezas da escuridão,
O maior amor eu expressei.
Nem sequer imaginas pelo que eu passei.
Mas para que se importar?!
Para que perturbar seu coração,
Talvez eu não mereça a sua atenção,
Quando para você meu amor não passa de depravação.
Delírios de uma pobre infeliz
Que não se liberta jamais do hábito
de fingir que é feliz?
Sombras de um vasto desejo
Causado por um amargo pensamento.
Perdido na escuridão de uma memória.
Fantástica e maravilhosa.
Uma mentira, um fantoche, uma vírgula sem parágrafo,
uma emenda de rimas sem ditado.
Palavras bonitas sem presente, futuro e passado.
Pois as belas palavras já não mais rimam de outrem o mesmo estado,
Meu coração está despedaçado.
Quem me dera jamais ter te encontrado
Quando Pelo seu vasto jardim eu andei.
Até que o vale da morte eu encontrei.
Das profundezas da depravação eu levantei.
E todos os monstros que me afastavam de ti eu decepei.
Nem imaginas o quanto eu lutei.
Não imaginas quanto sangue por ti eu derramei.
Aquelas gotículas de água sob os teus sonetos,
Não eram do orvalho daquelas rosas que poetizou em teus cadernos.
Mas dos meus olhos quando percebi que na sua vida os meus sentimentos
mais lindos e verdadeiros não passam de provérbios.
Que calmaria eu senti, aquele alivio que eu vivi.
Aquela atitude que tomei.
Quando meus pulsos eu cortei.
Guarde para ti apenas algumas gotas da minha vida.
O ultimo sangue que derramei.
Nestas palavras que apenas para ti poetizei.
Agora. Que Deus me perdoe pelo sangue derramado.
Encontrarei meus monstros no inferno.
Onde ansiosa para eternamente confrontar-los
eu aguardo.
Por esse vale andarei,
Até seu infinito eu irei.
Não desistirei.
É tarde. Não me arrependerei.
E deste imenso fracasso eu, por toda eternidade
na minha caminhada me lembrarei.
Quando Pelo seu vasto jardim eu andei.
Até que o vale da morte...eu encontrei.
Valéria Carvalho Ribella.
Quando Pelo seu vasto jardim eu andei.
Até que o vale da morte eu encontrei.
E das profundezas da escuridão,
O maior amor eu expressei.
Nem sequer imaginas pelo que eu passei.
Mas para que se importar?!
Para que perturbar seu coração,
Talvez eu não mereça a sua atenção,
Quando para você meu amor não passa de depravação.
Delírios de uma pobre infeliz
Que não se liberta jamais do hábito
de fingir que é feliz?
Sombras de um vasto desejo
Causado por um amargo pensamento.
Perdido na escuridão de uma memória.
Fantástica e maravilhosa.
Uma mentira, um fantoche, uma vírgula sem parágrafo,
uma emenda de rimas sem ditado.
Palavras bonitas sem presente, futuro e passado.
Pois as belas palavras já não mais rimam de outrem o mesmo estado,
Meu coração está despedaçado.
Quem me dera jamais ter te encontrado
Quando Pelo seu vasto jardim eu andei.
Até que o vale da morte eu encontrei.
Das profundezas da depravação eu levantei.
E todos os monstros que me afastavam de ti eu decepei.
Nem imaginas o quanto eu lutei.
Não imaginas quanto sangue por ti eu derramei.
Aquelas gotículas de água sob os teus sonetos,
Não eram do orvalho daquelas rosas que poetizou em teus cadernos.
Mas dos meus olhos quando percebi que na sua vida os meus sentimentos
mais lindos e verdadeiros não passam de provérbios.
Que calmaria eu senti, aquele alivio que eu vivi.
Aquela atitude que tomei.
Quando meus pulsos eu cortei.
Guarde para ti apenas algumas gotas da minha vida.
O ultimo sangue que derramei.
Nestas palavras que apenas para ti poetizei.
Agora. Que Deus me perdoe pelo sangue derramado.
Encontrarei meus monstros no inferno.
Onde ansiosa para eternamente confrontar-los
eu aguardo.
Por esse vale andarei,
Até seu infinito eu irei.
Não desistirei.
É tarde. Não me arrependerei.
E deste imenso fracasso eu, por toda eternidade
na minha caminhada me lembrarei.
Quando Pelo seu vasto jardim eu andei.
Até que o vale da morte...eu encontrei.
Valéria Carvalho Ribella.