A Alma e o Garimpo
Gastei meu espírito
Em Jogos de Azar
De semblante perdido
Perdi minha última moeda
Em uma aposta de bar
Fui atrás de ouro, do outro lado do mar
Lá onde o garimpo, mata touros
E as donzelas são rústicas, no luar
Cantam suas músicas, com seus Louros
Me Embrenhei em um túnel
Não mais fundo, que a solidão
Lá não havia gente, só escuridão
Todas as noites bebia cerveja quente
E ouvia uma velha gaita
de um velho que tinha o ouro no dente
No Domingo, o padre dizia
Que o ouro pouco valia
Valia menos que a vida
Meu Deus, se tão pouco valia
Eu lhe peço, uma pepita
esse é o preço
um Pequeno veio, uma boa bebida
Era o preço que cobrava
Para Deus ou o Diabo
Era o preço da minha alma