A Alma e o Garimpo

Gastei meu espírito

Em Jogos de Azar

De semblante perdido

Perdi minha última moeda

Em uma aposta de bar

Fui atrás de ouro, do outro lado do mar

Lá onde o garimpo, mata touros

E as donzelas são rústicas, no luar

Cantam suas músicas, com seus Louros

Me Embrenhei em um túnel

Não mais fundo, que a solidão

Lá não havia gente, só escuridão

Todas as noites bebia cerveja quente

E ouvia uma velha gaita

de um velho que tinha o ouro no dente

No Domingo, o padre dizia

Que o ouro pouco valia

Valia menos que a vida

Meu Deus, se tão pouco valia

Eu lhe peço, uma pepita

esse é o preço

um Pequeno veio, uma boa bebida

Era o preço que cobrava

Para Deus ou o Diabo

Era o preço da minha alma

Elias Vilas
Enviado por Elias Vilas em 24/03/2012
Reeditado em 24/03/2012
Código do texto: T3574230
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.