Dor, imensa dor




Será que restou somente em minha mente
Eterno pensar de ser um ser descrente
Enxergo o pior a vir a galope sempre

Por mim mesmo ter sido julgado, condenado e apenado

Não sei dizer porque me sinto tão culpado...

Por erros que nem são meus
De certo também nem teus
A eles deveriam ser imputados
Mas somos sabiamente manipulados.

Assumimos assim dores, horrores
Vivemos com as almas a amargar
Não devemos seguir tal coletores
Espada de Dâmocles a nos trespassar...

Basta, não mais permitirei tal abuso
Farei da oração minha força, meu torçal
Aprenderei a fazer em breve um bom uso
De discernir entre o bem e o mal.




Vauxhall
Enviado por Vauxhall em 16/03/2012
Reeditado em 17/03/2012
Código do texto: T3557166
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