Dor, imensa dor
Será que restou somente em minha mente
Eterno pensar de ser um ser descrente
Enxergo o pior a vir a galope sempre
Por mim mesmo ter sido julgado, condenado e apenado
Não sei dizer porque me sinto tão culpado...
Por erros que nem são meus
De certo também nem teus
A eles deveriam ser imputados
Mas somos sabiamente manipulados.
Assumimos assim dores, horrores
Vivemos com as almas a amargar
Não devemos seguir tal coletores
Espada de Dâmocles a nos trespassar...
Basta, não mais permitirei tal abuso
Farei da oração minha força, meu torçal
Aprenderei a fazer em breve um bom uso
De discernir entre o bem e o mal.