O SER E O NADA!
 
 
É o laço, a arapuca
É a dor que permeia.
Pontada na nuca
O sangue na veia.
É o gosto na boca
O acro perfume
É uma alma oca
O som do queixume.
É o verbo que fere
A voz embargada
A mão que sugere
A força da espada.
É o sonho desfeito
O não do querer
Um brilho suspeito
Do olhar que não vê.
É o mal que judia
O amor intemente
A lenta agonia
Que o coração sente.
É a ferida morta
É o sofrer agudo
No vão desta porta
O nada... E o tudo!  




 
N. A.

Hoje sim...
É o retrato de mim!

Ótimo sábado a todos.
Beijos

(Milla)

 

 
Agradeço e publico, com muita honra,
a bela poesia de Márcia.
Obrigada, querida amiga.
Beijos
 
(Milla)

 
 
10/03/2012 19:09 - Márcia Kaline Paula de Azevedo

 
É a dor que atravessa
o meu peito desnudo
é o meu mundo a ruir,
é o príncipio de tudo...
É a angústia que não passa,
é a descrença do meu eu,
quisera ainda hoje
cair nos braços de Morfeu...
 
**Linda poesia Milla. Força e luz. Bjos.**




Publicando e agradecendo os versos
de Helena que sempre me dá
uma alegria muito grande
quando interage comigo.

 
11/03/2012 15:37 - HLuna
 
Vamos juntos cantando
esta linda canção
das águas começando
ao final do verão.
 
Se demoram não sei
o que podem trazer
e se acaso eu errei
peço me responder.
 
É pura brincadeira
não fede nem cheira
um olhar insuspeito
na beirada da estrada
que caiu-me de jeito.
Pode ser seja tudo
sonho bom eu me iludo...
Também pode ser nada.
 
Me desculpa Milla, mas me entusiasmei. rss.. Abrçs.