Profundamente...
Soluço tantas vezes os mesmos poemas...
Engulo as penas e com algemas
desesperadamente não apanho os versos...
Se ao menos a outra mão me acompanhasse
e deixasse de tremer enquanto escrevo poesia
que o amor não irá ler...
E se neste acervo eu achasse... qualquer remédio
(Uma pílula milagrosa qualquer)
que não me deixasse esquecer
de que ainda eu sou mulher...
Certamente prometia
que não ia mais chorar.