DORES D'ALMA
Feito uma estátua,
Ela fitava o horizonte
Perdida em seus pensamentos.
A dor era tamanha,
Que vinha estampada
Naquele rosto pálido.
Algo lhe atormentava,
Ultrapassando o físico,
Indo até sua alma.
Andava pelos cantos,
Sempre arredia,
Na maior agonia.
Todos os dias
Olhava triste pro mar
Como a esperar...
Esperava por alguém,
Que um dia,
Prometeu voltar.
Alguém que demorava,
Que não retornava
E ela aguardava.
Aquela figura
Já fazia parte do lugar,
Ninguém mais se importava.
Um dia demorou
Encontraram-na caída, gelada, morta!
Agora nada mais importava.
Oh se tivesse esperado
Mais um pouco...
Um barco atracara!
Feito uma estátua,
Ela fitava o horizonte
Perdida em seus pensamentos.
A dor era tamanha,
Que vinha estampada
Naquele rosto pálido.
Algo lhe atormentava,
Ultrapassando o físico,
Indo até sua alma.
Andava pelos cantos,
Sempre arredia,
Na maior agonia.
Todos os dias
Olhava triste pro mar
Como a esperar...
Esperava por alguém,
Que um dia,
Prometeu voltar.
Alguém que demorava,
Que não retornava
E ela aguardava.
Aquela figura
Já fazia parte do lugar,
Ninguém mais se importava.
Um dia demorou
Encontraram-na caída, gelada, morta!
Agora nada mais importava.
Oh se tivesse esperado
Mais um pouco...
Um barco atracara!