Ambivalência

Miseravelmente Ambivalente...
E o que vejo é que nesta miséria
Mentirei... Sorrirei, hei de cantar
mas o meu desgosto é eternamente

Fidedignamente Miserável...
E o que vejo é que nesta Quimera
querendo matar, querendo morrer
Serei de todo e com todos Amável...

Existe um tempo... Doce tempo
E o que vejo é que diante o espelho
Terei de inverter o olhar
Para ser a imensurável felicidade
nesta era de interminável Tormento...

Desgraçadamente abalroado
E o que vejo é que serei falsa verdade
Respirando fundo, hei de jurar amor
entretanto não respiro
Não há amor... E nem um suspiro apaixonado.

Completamente vazio e estagnado nesta instancia 
Miseravelmente cínico 
Nada é por amor ou vontade
Prazerosamente vivo uma doce vingança.
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 07/03/2012
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