Olhando o que?
Estou desbravando essa névoa
Rompendo as marés e ondas
Num pequeno bote
Inflável.
É como a minha cabeça
Que pensa e aumenta,
E sopra fora o exagero
Tola cabeça.
Queria eu manipular direito
Tirar a tristeza do peito
E o peso não mais carregar
Quando no leito deitasse.
Claramente acontece o contrário
E reclamo, não tendo mais motivo
Mas esquecendo de agradecer
Pela imaginação ceder
Acho que acabou...
Bom, talvez não.
Tem mais névoa vindo aí
Se depender de mim...