O apito de quem acorda só

Meu samba meio seco, fora de ordem e sem rodeios

Pingou cinza do teto

Tatuou na avenida

Entrada triunfal sem calendário

De ponta a ponta, porta-bandeira

Senhorio do próprio abre-alas sombrio

Do meu carnaval de pavio curto

Que não brilhou cintilante.

Quando eu sorri pro espelho

Não vi ninguém confiante...

Óli
Enviado por Óli em 02/03/2012
Código do texto: T3530205
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.