Dói em meu corão
A madrugada me aguardou...
Sorrateira, sublime.
Tudo que aguardava era um oi agradável.
Mas tudo que me veio foi o silencio ponderável.
Cada passo que se foi...
Doeu!
Uma lagrima solitária
Escapou sem que eu pude-se abrasá-la.
A chuva caia
E se misturava com algo que
Escoria dos meus olhos...
Só as lagrimas do céu Testemunharam...
O tempo se calou
E tudo silenciou-se...
Tentei apagar... tudo numa bafora ligeira
A garrafa bailava pra mim,
Mas cada goda misturava-se.
Com o que! Com nada.
Escoria tudo pela rua....
Quem ira se importar!
Uma solitária pregado
No muro.
Olhando pra parede.
Pedindo perdão.
Sabendo que tudo isso
E em vão....
A bem mais que simento e grãos.