É preciso saber...

Deixa morrer...

Deixa o sentimento falecer nos teus braços cansados...

Deixe-os encostados em qualquer parede mofada

Respingada de qualquer sujeira...

Esquece!

Essa vida é passageira...

Voa no tempo... É ligeira.

De repente tudo acaba...

De repente tudo recomeça...

Esqueça a rosa perdida;

O vento roubado...

Esqueça os sonhos tatuados no tempo.

Há de vir novos ventos para roubá-los;

Para dá-los a quem sempre quis ter.

É preciso saber...

E esquecer que se sabe e sente.

Mente, coração bobo!

Mente...

Invente e (re)invente-se.

Deixe morrer pra que possa nascer.