CACOS

Ao longe, a vidraça.

Veio a pedra e quebrou-a.

Vidros soltos... Tantos!

Esperando conserto.

Mas, não dá pra colar os cacos.

Então...

Vidro novo!

Bem assim é meu coração.

Feito de transparências, como vidro!

Vieram decepções e

algo se quebrou aqui.

Não desejo consertos.

Fissuras incomodam a vista.

Gosto do novo!

Um erro?

Uma fuga?

Talvez!

No meu mundo, os reparos são obsoletos...

Então, só!

Suerdes Viana
Enviado por Suerdes Viana em 24/02/2012
Reeditado em 24/02/2012
Código do texto: T3518026
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