Desespero
Frio...que frio insuportável!
Meu queixo não para de bater...
Ai...que raiva angustiante
Que vontade de não sei lá o quê!
Quero gritar, dar risadas,
dar murros, pontapés...
Quero tudo e não posso.
Pensamentos vem e vão
E eu não saio do lugar.
Debato-me, corto-me de leve,
Nem sangue escorre desses cortes medíocres!
Minhas pernas balançam sem parar
Minhas mãos se esfregam e coçam
Lágrimas escorrem e não encontram amparo
E esse maldito sono que não chega...