Gigante pela própria natureza
Que pena hó gigante,
A mata era sua beleza,
Perdeu quase toda sua grandeza.
A Fauna reclama e a Flora chora,
Em lágrimas de magma,
Ela ora.
O seu céu que hoje é poluído,
Já foras tão estrelado,
quanto no seu breve passado.
Que pena hó gigante,
Que teu povo não lhe dera valor,
agora sofre neste instante.
Todo esse desespero e dor,
É culpa do homem,
Que por ti não tiveras piedade nem amor.
A vida em teu seio se acabará,
com a poluição o desmatamento e a extinção,
seu coração agora fraco logo se partirá.
Que pena hó gigante,
Gigante pela própria natureza,
que o novo mundo lhe deu este desgaste.