PEDAÇOS DA M’ALMA
Espalhados pelo asfalto fragmentos
de desespero que agora me açoitam
impiedosamente e alogam meus desalentos
e os dias são como vozes que gritam
Ao céu minhas utopias descem
feito águas torrenciais algures
nas quais eu perco amores nenhures
e encontro-me nos olhares que desmerecem
Benguela, 16/02/2012