Alma Lavada

Caminho sob lágrimas celestiais

Que entorpecem mentes vãs

E purificam mais e mais

As almas boas e sãs

Nesse exorcismo etéreo

Pouco de meu eu sobrará

Pra desvendar o mistério

Que dentro de mim há

Embora isso seja ordinário

Minha existência esmaece

O corpo encontra o calvário

E a alma aos poucos padece

As lágrimas seguem seu rumo

Retornando, então, ao céu

Enquanto, aos poucos, sumo:

Retorno ao pó do eterno fel

Edimar Silva
Enviado por Edimar Silva em 14/02/2012
Código do texto: T3499344
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