Alma Lavada
Caminho sob lágrimas celestiais
Que entorpecem mentes vãs
E purificam mais e mais
As almas boas e sãs
Nesse exorcismo etéreo
Pouco de meu eu sobrará
Pra desvendar o mistério
Que dentro de mim há
Embora isso seja ordinário
Minha existência esmaece
O corpo encontra o calvário
E a alma aos poucos padece
As lágrimas seguem seu rumo
Retornando, então, ao céu
Enquanto, aos poucos, sumo:
Retorno ao pó do eterno fel