DÈJÁ-VU

Não compactuo com nada que seja residual em mim

Solida é a magnanimidade dos sentimentos férteis

E esses não dão espaço para a letargia do superficial

Posto ter em si a cornucópia de frutíferas emoções

Não se coaduna a terrenos inférteis e insalubres

Onde as sementes da paixão morrem de inanição

Mesmo que tenha o cerne das inabilidades furtivas

Não bebo da fonte de certos intelectos incautos

Nem discuto o sintagma de elucubrações risíveis

Onde vislumbro a tênue sensação de Dèjá-Vu

Na concupiscência de nossos etéreos corpos

Mas não no Joco-Sério romance de ilusões

E sim no melífluo sabor incandescente do êxtase

Expresso no transbordo desse interior coruscante

Como a pintar algo além do que seja surrealista

Nesse onírico mundo de signos indecifráveis

Onde as congruências delineiam o cenário

Formado por mágicas paisagens impalpáveis

Onde deslumbro todo esse universo interior

E as visões de reluzentes momentos vindouros

Que transbordam pelo meu prismático e tórpido olhar

www.recantodasletras.com.br/autores/leilson

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 14/02/2012
Código do texto: T3499246
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.