MORTE DE UMA ÁRVORE
Uma árvore grande e imponente
Fazia sombra , morada de passarinho
Para mim muito mais do que importante
Ficava em frente da casa do vizinho.
Venderam a casa veio outro morador
Que com certeza odeia a natureza
Uma pessoa com senso destruidor
Logo deu fim, destruindo uma beleza.
Cortou seus galhos sem ter dó nem piedade
Sobrando o caule de quem vivia a encantar
Banhou com óleo, reforçando a maldade
Assim sendo, pobre ficou sem respirar.
Mas comigo carregava uma esperança
Que não morresse, e voltasse a brotar
Numa tarde foi dada a sentença
Um machado terminou com meu sonhar.
Foram horas de intenso exercício
Do homem com o machado a golpear
Finalmente terminou o sacrifício
Fiquei triste ao vê-la tombar!