Saudade
Misteriosa mão sem corpo invade meus aposentos...
decomposta e pesada mão...
Rarefeita de ilusão e saudade
Passa por dentro de minhas carnes, arranca secas lagrimas
Aperta meu coração
Sem piedade... Sufoca!
Tua falta, tua partida são as luvas desta mão...
Cruel...
Será o destino alterando ou fazendo valer a escrita de Deus?
Sinto tanto, sofro tanto... Continuo sem saber o que sou
Hoje apenas uma silenciosa chuva faz-me lembrar...
Antes as gotas falavam, e confortavam-me.
Um frescor passageiro, entre mentiras e beijos.
Eu sabia... Que a queda do castelo doeria...
a fonte certo dia secaria...
Restou algo com o nascer do sol?
E agora que não existe sol
A chuva maltrata, e eu não conheço suas metáforas.
Misteriosa mão sem corpo invade meus aposentos...
decomposta e pesada mão...
Rarefeita de ilusão e saudade
Passa por dentro de minhas carnes, arranca secas lagrimas
Aperta meu coração
Sem piedade... Sufoca!
Tua falta, tua partida são as luvas desta mão...
Cruel...
Será o destino alterando ou fazendo valer a escrita de Deus?
Sinto tanto, sofro tanto... Continuo sem saber o que sou
Hoje apenas uma silenciosa chuva faz-me lembrar...
Antes as gotas falavam, e confortavam-me.
Um frescor passageiro, entre mentiras e beijos.
Eu sabia... Que a queda do castelo doeria...
a fonte certo dia secaria...
Restou algo com o nascer do sol?
E agora que não existe sol
A chuva maltrata, e eu não conheço suas metáforas.