Macalé o mendigo apaixonado ..
Ele andava sempre rindo e cantando pela rua
tinha uma perna sempre reta,junta dura
cantava o amor por ela,namorava a lua
tinha no olhar um loucura boa, a alma pura,
Todos o chamavam Macalé o "doidão"
pra viver fazia sempre um serviço qualquer
as vezes bebia,e chorava por um tempão
e alcoolizado chamava por uma mulher.
Vestia o mesmo terno que as vezes lavava
lia o jornal ,era um mendigo estampa fina
tinha só um cobertor com o qual se enrolava
nas noites de garoa fria ,em qualquer esquina
Tinha dias que nos pagava picolé na padaria
era amigo das crianças por elas sempre cercado
dele alem do nome,quase nada se sabia
mas todos tinham certeza ,fora bem educado.
Uma noite fez um frio intenso e geou.
a gente batia o queixo na cama enrolado
foi uma noite que em São Paulo quase nevou
quando amanheceu ,tudo estava esbranquiçado
Um zumzumzum, tinha algo a acontecer
fomos para a rua ,tumulto um aglomerado
O que vi de repente,eu nunca pude esquecer
lá estava o Macalé,morto,duro,congelado.
Morrera de frio,na solidão,na sua dor
que o fazia cantar ,rir e chorar pela rua
quem o tornara um mendigo fora um amor
Por isso cantava versos loucos para a lua.
Nota / Essa é uma história verdadeira eu conheci o Macalé quando criança...e realmete o vi morto enregelado de frio.nunca esqueci...
não sei porque hoje me lembrei dele...
Ele andava sempre rindo e cantando pela rua
tinha uma perna sempre reta,junta dura
cantava o amor por ela,namorava a lua
tinha no olhar um loucura boa, a alma pura,
Todos o chamavam Macalé o "doidão"
pra viver fazia sempre um serviço qualquer
as vezes bebia,e chorava por um tempão
e alcoolizado chamava por uma mulher.
Vestia o mesmo terno que as vezes lavava
lia o jornal ,era um mendigo estampa fina
tinha só um cobertor com o qual se enrolava
nas noites de garoa fria ,em qualquer esquina
Tinha dias que nos pagava picolé na padaria
era amigo das crianças por elas sempre cercado
dele alem do nome,quase nada se sabia
mas todos tinham certeza ,fora bem educado.
Uma noite fez um frio intenso e geou.
a gente batia o queixo na cama enrolado
foi uma noite que em São Paulo quase nevou
quando amanheceu ,tudo estava esbranquiçado
Um zumzumzum, tinha algo a acontecer
fomos para a rua ,tumulto um aglomerado
O que vi de repente,eu nunca pude esquecer
lá estava o Macalé,morto,duro,congelado.
Morrera de frio,na solidão,na sua dor
que o fazia cantar ,rir e chorar pela rua
quem o tornara um mendigo fora um amor
Por isso cantava versos loucos para a lua.
Nota / Essa é uma história verdadeira eu conheci o Macalé quando criança...e realmete o vi morto enregelado de frio.nunca esqueci...
não sei porque hoje me lembrei dele...