Sem você

        A noite se alonga,
       No vazio tece suas franjas
     E,em seda  me enreda, alicia...

    Inutil esta janela que em meus olhos cintila
    Se, o  fundo  absurdo da noite
    Dissipa  o arco-irís
   das manhãs orvalhadas  dos teus beijos
   Se sob a janela não mais teus passos...
   Teu riso, um rebentar de cascatas
   ecoa em meio  às pedras onde se perdem meus passos
   E o desespero é uma pedra fria
   Bela, lisa, escorrega_dia,
                 Sem você!