Meu azul manacial
Meu azul manancial
Chove dentro de mim
Dentro de mim sopra aquele vento do leste
De um inverno repentino
frio... Que me leva a pensar
Como fio de água vou definhando-me lentamente
Cada segundo é como uma eternidade
E a eternidade é como cada milésimo de tempo que me resta para viver
O tempo pode ser curto ou longo como a frase que acabamos de proferir
As vezes nos mata lentamente
A única coisa que me mantem viva é o amor
E o amor por ti sinto
Infinitamente te amo,
Este és o o ar que respiro
O mar que me custa
Que quero navegar
Ao mesmo tempo es o barco que me navega
A água que o meu deserto há de alagar
Como aquele amor imperecedouro
Sempre me há de regar para que este meu poético corpo possa sempre florescer
Este amor ou melhor dito o amor que por ti sinto
E o que faz viver
E como os filhos que não terei
Me eternizarão
Por que de ti
Simplesmente de ti nasce minhas minha poesia
O meu amor emerge, remanesce por todo
Corporal orifício, eterno divino
Para mi não haverá nunca tão especial
Idílico ao tempo que deliberante puro e doce manancial
Desaguando dos olhos teus
De esta fonte surge a forca vulcânica
Que transpassar as letras erupindo-as impetuosamente do meu coração.
Podes sentir sua força?
Transportada por esta lava vermelha
Até chegar neste papel
E tocar o teu coração
Desde minha mente
Cheia de triste ilusão
Do meu luza laicanam