Meu azul manacial

Meu azul manancial

Chove dentro de mim

Dentro de mim sopra aquele vento do leste

De um inverno repentino

frio... Que me leva a pensar

Como fio de água vou definhando-me lentamente

Cada segundo é como uma eternidade

E a eternidade é como cada milésimo de tempo que me resta para viver

O tempo pode ser curto ou longo como a frase que acabamos de proferir

As vezes nos mata lentamente

A única coisa que me mantem viva é o amor

E o amor por ti sinto

Infinitamente te amo,

Este és o o ar que respiro

O mar que me custa

Que quero navegar

Ao mesmo tempo es o barco que me navega

A água que o meu deserto há de alagar

Como aquele amor imperecedouro

Sempre me há de regar para que este meu poético corpo possa sempre florescer

Este amor ou melhor dito o amor que por ti sinto

E o que faz viver

E como os filhos que não terei

Me eternizarão

Por que de ti

Simplesmente de ti nasce minhas minha poesia

O meu amor emerge, remanesce por todo

Corporal orifício, eterno divino

Para mi não haverá nunca tão especial

Idílico ao tempo que deliberante puro e doce manancial

Desaguando dos olhos teus

De esta fonte surge a forca vulcânica

Que transpassar as letras erupindo-as impetuosamente do meu coração.

Podes sentir sua força?

Transportada por esta lava vermelha

Até chegar neste papel

E tocar o teu coração

Desde minha mente

Cheia de triste ilusão

Do meu luza laicanam

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 05/02/2012
Código do texto: T3482404
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