Tempo de Derribar
Veio pelas sombras
Feito em sombras, veio
Em sons, feito em brasa
Na chama da vela
No teto da casa
No fim da picada
Assombrosamente
Petulantemente
Veio em minha mente
Meio que iminente
As recordações
De uma vida inteira
Tragédias, comédias
Loucuras.... Terror!
Máscaras, mistérios
Romance.... Pavor!
Teatralidade
Fruto dessa insânia
Agora perdido
Em caras e bocas
Bem feito, Maldito
Fruto da mentira
Da farça ao farçante
Chegou minha vez
E meu sangue jorra
Se quebram as máscaras
Só agora eu vejo
Infortúnio ou sorte
Na foice da morte
Meu ser, refletido (..)
[Láusnez, 2006]
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