A mãe que enterra seu filho.
Compreender a mãe que enterra seu filho é imaginar, tentar entender.
Imaginar o rosto de Deus.
Imaginar o que é exatamente o sal da terra.
Imaginar como pode ser sua consolação.
Imaginar porque se morre se a vida é eterna.
Imaginar o eterno em outra dimensão.
Imaginar este sentimento de perda é como pegar um grande vidro frio e trincado e colocar no lugar do seu próprio coração.
Ver aquela mãe que chora lágrimas por vezes muito pesadas e sem berração (gritos), é imaginar que estas são as primeiras lágrimas que um oceano formará.
Mesmo com muita espiritualidade, como humana que é, às vezes perde a direção.
As lágrimas correm copiosas, o coração sufoca e a vontade é de sair gritando na escuridão.