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D'onde te vejo

É sempre escuro.

Um puro

Desespero.

D'onde observo

Teus traços humanos

Há panos rotos

Há miséria...

Há degredo.

Porque onde moram

Meus olhos que choram

A dor da distância

Sobrevive a ânsia

Da vertigem dos olhos teus

Ainda que me descubram

Sempre tão Eu.scura;

Ainda que me saibam

Obtusa... ob.scura...

Criatura confusa

Por tão difusa

Em seu mundo-todo-só.

ll PaRaBoLiKa ll
Enviado por ll PaRaBoLiKa ll em 02/02/2012
Reeditado em 02/02/2012
Código do texto: T3477116
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