O sol morria...
Dntro de mim...
E, a paisagem do dia,
Também... sofria...
Intemerato - junto comigo!

Numa simbiose, apavorante
Afinal, só havia lamento...
E, o sol, mesmo impotente,
Agitava suas grandes asas
Num pedido de socorro!

Mas, quem poderia ouvi-lo?
Ou mesmo percebê-lo?

Bem, restou o silêncio,
E, a voz dos ventos...


Que também, sofria...
Açoitando tempestades
Tsunamis em demasia...
Num furacão de almas,
Sem viço ou alegria!

O sol sepultou meu viver
Encarcerou meu sentir...
Amordaçou meu porvir!

Simples assim,
 Refém de mim,
      Pois fim...
              No meu
                   Retintin...
                      Querubim!



Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 02/02/2012
Código do texto: T3475863
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