As incontaveis vezes que amei você

Imploraria inúmeras vezes por afago, atrás das orelhas,

Mas o que me acode tão pouco me deixa em contento...

Mesmo que como os ventos enfurecido do deserto,

Procure um lugar para descansar e repousar essa alma,

Que tão pouco existe, enquanto, no que poderia,

Se joga aos tubarões e em seus dentes morre como fosse ao abate...

Na tempestade encapelada, dos trovões guturais e dos raios ensandecidos,

E quando me tornar um naufrago no meio do mar de memórias,

Buscando seu rosto em imagens perdida e fotos sorridente,

Que nem são parte de minhas memórias...

Então já foi dito antes, que nossas vidas não terão o direito de se cruzar,

E nosso corações jamais baterão no mesmo tom, enquanto vivo,

Nessa miséria, sob a sombra de tudo o que não me diz respeito,

Mas nossos sangues não tem o direito de se misturar...

O óleo denso que percorre minhas veia, aquele que é amaldiçoado...

Sobre as histórias de como poderiam ser as coisas, mas nunca foram,

E por fim o peito partido grita como o demônio, que ama,

Mas finge que nunca amou.

Em outro lugar, o elixir de cor rubi , vive em suas artérias,

Ignorando a existência de todas as fabulas, sobre estar e existir,

Juntamente com o monstro, mas em outro tempo,

Ele daria um ótimo cão de guarda.

Me despedacei, esperneei , gritei e contemplei, na derrota,

Todas as aquelas marcas que não tinha nada de românticas,

Enquanto não poderia existir, porque tão pouco era digno de viver...

Enquanto o tempo cai em pedaços, dentro do meus olhos,

Era somente sobre amores perdidos aquelas histórias,

Mas dessa vez era diferente...

Era pra ser menos humano, mas foi a mais afável...

Não era para importar, mas importava mais que tudo.

E o tempo que decidiu esquecer como se apaga as marcas do passado,

E as feridas em carne vivas, abertas em meu peito,

Prontas para infeccionar a qualquer momento, para matar em lágrimas,

Todas as raivas e magoas partidas.

Enquanto arrastava em fúria, todas aqueles sentimentos e emoções

Sobre não precisar e apenas existir, enquanto as vozes dizem,

Que apenas um homem vazio já encontrado morto,

Poderia dizer tais verdades, enquanto se remonta e desmonta,

E então não era mais sobre dois aquela lenda e sim sobre tudo,

Tudo aquilo que não tinha mais palavras a dizer,

Não havia mais vozes a ouvir,

Porque jamais deveria amar, porque não é certo ....

E implorar pelo não abandono, enquanto você nunca estivera lá...

Então jamais parta de perto de mim,

Para não matar aquilo que era digno de viver,

Mas sempre fora, tarde enquanto tardiamente,

Essa suplica não era ouvida...

Então foi um adeus prematuro, que não deveria nem ter sido olá,

Nessa ficção que vivo, deveria ser rei de todas as coisas mortas,

Mas que por fim, nunca deveriam estar vivas, ou voltarem a mesma...

Porque as lembranças são meus mortos honrosos, que carrego e saudosamente,

Como o bardo do inferno, canto e grito em seu nome

E conto os seus feitos e o motivo de suas existência

Mas a noite enquanto meus olhos cerram,

Esses fantasmas me gritam, me chamam, me invocam:

"- Queremos sua vida" - eles dizem,

Eles dirão mais um milhão de vezes, enquanto estiver lá.

Enquanto você estiver lá entre eles.

Zero Steele
Enviado por Zero Steele em 01/02/2012
Código do texto: T3474552
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