CASULO

O mundo silencia...

Refugio-me no casulo inerte.

Insana fuga deste fim malquisto!

Lágrimas...

Cristais vertidos em cachoeiras líquidas.

Óbvia dor; latente... Corrosiva!

Perece n'alma a solitária forma.

Entre as paredes do invisível habitas.

Petrificadas em negra neblina,

Sopro as fagulhas do sorriso ausente...

Hoje se lança em um mar bravio...

Sem o invólucro dos dias passivos!

Inoportunas são minhas palavras

Perdem-se em cólera...

Tão injusta vida!

Gabriella Leite
Enviado por Gabriella Leite em 30/01/2012
Código do texto: T3470672
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