CASULO
O mundo silencia...
Refugio-me no casulo inerte.
Insana fuga deste fim malquisto!
Lágrimas...
Cristais vertidos em cachoeiras líquidas.
Óbvia dor; latente... Corrosiva!
Perece n'alma a solitária forma.
Entre as paredes do invisível habitas.
Petrificadas em negra neblina,
Sopro as fagulhas do sorriso ausente...
Hoje se lança em um mar bravio...
Sem o invólucro dos dias passivos!
Inoportunas são minhas palavras
Perdem-se em cólera...
Tão injusta vida!