CÃO, UM BREVE ADEUS!
Makinleymenino
Jan 2012
Oh céus de trovões!
Fôra nesta noite minha foice,
Tuas luzes assombraram-me
Perpetuamente adentro a noite,
És insensível e o sonho tirou-me.
Iluminou a beleza das orquídeas,
Embriagadas no sono das lindas flores,
Que adormecidas esperam o amanhecer,
Para esbaldarem sua realeza de belas cores,
Restringindo os raios, à noite e o alvorecer.
O cão ladra aflito e cala-se de medo,
Nesta ferocidade de luzes e temporal,
Teus olhos são as sensações do destino,
Que ceifarão as pétalas do meu roseiral,
Tal foram, ceifaram as luzes do cão menino.