SÓLIDA SOLIDÃO
Uma sólida Solidão e tristeza juntam-se analogamente
Permeando tudo que há incrustado em mim
Pois o que sinto é fulcral para minha felicidade
Mas não pretendo fazer emulações de certos egos
Ou transformar em pândega esse momento
Por ser abissal o fato real do fictício brado
Não se devem entreverar mundos irreais
E sim aceitar com lenidade o que for verdade
Sem tornar constrita nossa maneira de agir
Mas lucubrar sobre as agruras do amar
Fátua muitas vezes torna-se nossas vontades
E perde-se no limbo das vaidades nosso ser
Desbragando amiúde íntimas inter-relações
Tornando-me pária de tudo que me separa
No apriorismo de nossos sonhos insones
Conector mor de vindouras calmarias
Ante a celeuma de visceral vreia
Proficiente é o uso de meias verdades
Mas que não passam além de si mesmas
Centradas que estão em meu “EU”
As verdadeiras razões de meu modo de amar
Que não se prende a convenções ou modismos
Apenas fluem e refluem em meu coração
Alicerçado que é pelo que me invade
E na gnosiologia de teus acertos
Preso no antro de minha insignificância
www.recantodasletras.com.br/autores/leilson