SÓLIDA SOLIDÃO

Uma sólida Solidão e tristeza juntam-se analogamente

Permeando tudo que há incrustado em mim

Pois o que sinto é fulcral para minha felicidade

Mas não pretendo fazer emulações de certos egos

Ou transformar em pândega esse momento

Por ser abissal o fato real do fictício brado

Não se devem entreverar mundos irreais

E sim aceitar com lenidade o que for verdade

Sem tornar constrita nossa maneira de agir

Mas lucubrar sobre as agruras do amar

Fátua muitas vezes torna-se nossas vontades

E perde-se no limbo das vaidades nosso ser

Desbragando amiúde íntimas inter-relações

Tornando-me pária de tudo que me separa

No apriorismo de nossos sonhos insones

Conector mor de vindouras calmarias

Ante a celeuma de visceral vreia

Proficiente é o uso de meias verdades

Mas que não passam além de si mesmas

Centradas que estão em meu “EU”

As verdadeiras razões de meu modo de amar

Que não se prende a convenções ou modismos

Apenas fluem e refluem em meu coração

Alicerçado que é pelo que me invade

E na gnosiologia de teus acertos

Preso no antro de minha insignificância

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 25/01/2012
Código do texto: T3461398
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