Já morri
não sei
quantas vezes.

Já senti a letargia
do corpo frio
na vida morna.
 
Dia a dia
todo dia
é ontem 
na minha vida...
 
Sem volta
Sem prazer
Sem chance
 
Só me resta sobreviver
respirar, falar e andar...
sem viver!










Nota:

Morremos sempre que uma história de amor termina...
e vendo por este ângulo, morri algumas vezes
ao longo dos meus poucos rs anos de vida.

Já me perguntaram se sou uma pessoa triste,
respondi que não, muito pelo contrário, sou alegre
e sorridente, sempre de bem com a vida...

Talvez passe essa impressão em muitos de meus textos, 
talvez seja esse meu estilo, confesso que há algo na tristeza
que me seduz, creio ser fácil administrar momentos felizes,
ensolarados e coloridos, mas quando a luz se apaga e a
vida mostra seu lado escuro, poucos conseguem se
encontrar dentro de si mesmos...

Há beleza na tristeza, se ela é tão ou mais intensa que na
felicidade não sei responder, mas com certeza ela marca
mais profundamente a alma e é mais sentida na carne.










Dorgival poeta

Na verdade não morri
mas muitas vezes quis morrer
esse poema é muito triste
não combina com você


  


MORACY GOMES FILHO

 POR FALTA DE AMOR, SOLAPO O VIVER 
 ESVAI-SE A VIDA EM INCONTÁVEIS MORTES 
 AFLIGE-ME OS DIAS, A ÃNSIA QUE VOLTES 
 E SE AMO DE NOVO, TORNO A MORRER... 

 PRESO AO PASSADO, O FUTURO NÃO VEJO 
 OH! DOR LANCINANTE. OH! FRIA ESPADA 
 LETÁRGICO, ME VEJO NA MESMA ESTRADA 
 SOFRER NOVAMENTE... INSANO DESEJO...


  


jdacruz

 Morrestes,bela loira
Mas como a fênix
Ressurgistes ainda mais encantadora...


  



Marcela Re Ribeiro

 Morri em vida
o sabor do amor já não mais sinto
não tenho forças para  sorrir
só quero chorar

Fecho-me em meu casulo
quieta a me escutar
uma poesia me encanta
e,como uma borboleta, abro as asas para de novo amar...

Renasci!










 
Loira Paulista
Enviado por Loira Paulista em 25/01/2012
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T3459965
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