Se soubesses do que padece um coração, acharia estranho as varias formas de mortificação.
As flores que ainda não surgiram.
O amor que por certo possui tantas e diversas formas que até se testa um a um. Enfartou o pobre coração.
As perdas reais da vida, aquilo que não se sabe ao certo depois da curva.
As palavras mal ditas de forma mal conjugada e outras tantas na garganta atravessada.
Uma vida de dedicação transformada em papéis sem exatidão e ainda por ofensa uma profissão que nunca teve  e é de baixa depreciação.
Os animais de estimação que na miséria tornam-se doação.
Os filhos problemáticos ou não que se perdem na imensidão deste mundo sem devida compreensão.
Não se morre de coração!
Morre-se de angústia, tristeza, depressão e tudo transformado em verdadeiras doenças de lista imensa e às vezes desconhecida ainda por cientistas de então.
S e teus olhos marejam tristeza, seu riso férias tirou se pensas demais em tudo organizar, para quando Deus ou o demônio encontrar não se preocupar.
Lamenta-se o diagnóstico. Estás doente sem saber ou se sabe já desistiu de se auto-ajudar.
 
 
 
 
Helisana Rodrigues
Enviado por Helisana Rodrigues em 24/01/2012
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