NÃO CREIO NO AMOR...

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Não creio no amor que oprime, aprisiona, controla, espiona.
Não creio no amor agressivo, impulsivo que usa as palavras para ferir a alma, para destruir os sentimentos e os sonhos mais bonitos...
Não creio no amor de quem não pára para dialogar, nunca reconhece os próprios erros, por isso, jamais pede desculpas ou perdão, nem admite que a outra pessoa também possui  razão.
Não creio no amor de duas faces, que se preocupa com as aparências, que atribui tamanha importância às coisas pequenas e esquece de nutrir os sentimentos para que a vida a dois continue fluindo feliz feito afluente.
Não posso crer no amor massacrante, torturante, que não demonstra a menor reação diante da dor e da tristeza da pessoa, supostamente, amada.
Não creio no amor desconfiado, e sobretudo ciumento ao ponto de criar, inventar fantasmas que nunca existiram e que parece sentir prazer em torturar.
Não creio no amor possessivo que trata a outra pessoa como objeto, peça decorativa ou propriedade.
Não creio no amor que não pensa em zelar pela unidade de sentimentos nem pela beleza das emoções. Não quero para mim um amor assim.
Teu amor desse jeito possui os piores defeitos. Portanto, esse teu amor assim... deve ficar a centenas de milhas distante de mim!


Isis Dumont
22/01/2012, às 15:08h

 
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 22/01/2012
Código do texto: T3455217
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