CONCORDIA
A gaivota imensa
Pousou no Concordia.
E a embarcação preguiçosa
Nem sequer reclamou.
Permaneceu calada
Acenando a ruína em bandeira estrangeira...
Com a mesma sabedoria dos monumentos antigos.
E a ave estranha,
Que não se sabe de onde vem,
Povoa o navio molhado
E grita para o silencio.
Mas o navio não responde.
O navio não tem fome.
Ele é só tormento
Para o movimento interrompido das ondas.
E do alto
A ave se banha
Com os restos
Dos estouros das ondas
No mar dorme o Concordia
_ o descanso para os pássaros,
O repouso para as almas náufragas_
Dele, em breve, voará a gaivota
Gritando para o silencio.
... Voará no mesmo Naufrágio e Sonho
De Concórdia entre os homens.
A gaivota imensa
Pousou no Concordia.
E a embarcação preguiçosa
Nem sequer reclamou.
Permaneceu calada
Acenando a ruína em bandeira estrangeira...
Com a mesma sabedoria dos monumentos antigos.
E a ave estranha,
Que não se sabe de onde vem,
Povoa o navio molhado
E grita para o silencio.
Mas o navio não responde.
O navio não tem fome.
Ele é só tormento
Para o movimento interrompido das ondas.
E do alto
A ave se banha
Com os restos
Dos estouros das ondas
No mar dorme o Concordia
_ o descanso para os pássaros,
O repouso para as almas náufragas_
Dele, em breve, voará a gaivota
Gritando para o silencio.
... Voará no mesmo Naufrágio e Sonho
De Concórdia entre os homens.