Quero só saber…
Por que ela insiste em me escrever
Ora... Sou apenas um Zé ninguém
Se não tenho por lá mais nada a ver
Será a consciência suja que detém?
Ao ver que este ingênuo e inocente
Lá postou os seus melhores versos...
De poeta corajoso, leal e decente
Vai ver que quer mostrar seu anverso?
Confesso que não posso aceitar e perdoar
O caráter covarde desses valores inversos...
Não compactuo com esse jeito de pensar
Da truculência e da maledicência insana
Sou de linhagem reta, proba e soberana...
Que não aprecia a sacanagem dos poderosos
Fique aí no teu lugar ruminando como hiena
As fezes que degusta tanto e acha saborosa
Os meus versos têm endereço certo
Não suporto vê-los rasgados, sem piedade
Medo de que descobrissem a tua real identidade?
Da perversão pura e promíscua da maldade...
Vade - retro demoníaca serpente repelente.
Hildebrando Menezes
Referente mensagem recebida por e-mail: “Pois, pois, ano novo, vida nova. Será?‏”