Chove lá e cá
Chove lá e cá
Molhando quem está ao relento
O morro, o barro lambendo
Sinto a tempestade
Aqui dentro
No peito
Percebo que não tem jeito
A tormenta aumenta
As lágrimas molham
Como a chuva que os rios entornam
Sobem inundam
Ao suor misturam
Na corrida para salvar
Apenas o coração
Pois a alma, esta sem ilusão
Morre, a cada barulho
A cada trovão
As coisas, a vida
Antes sem perspectiva
Agora apenas entulho