UMA ESTRANHA DOR...
 
 
 Gastei meu corpo
no tempo…

Diluí minha alma
no vento…

Meus sonhos se evaporaram
 no firmamento…

Que é o amor?
Uma estranha dor…

Embala o coração
com carinho...

E num inesperado momento,
deixa-o sozinho…

Ferido, abandonado,
nos espinhos do caminho…

Que resta depois de tantos ais?
Uma réstia de perfume...

Um vislumbre de saudade,
   nada mais…
 
 (Ana Flor do Lácio)
 




Dediquei a ti...
 
Meus versos e a minha arte
e este meu coração em brasa...
 
Do meu tempo, a melhor parte
 em meu corpo, a tua casa...
 
O alimento do meu seio
minha fonte de mel, e meu prazer...
 
Meus anseios e meus meios
de mim, tudo que queiras ter ...
 
Do teu amor, restou-me apenas
a negação de um simples adeus...
 
Despedida muda, sem pena
dos moucos ouvidos meus...
 
(Nana Okida)
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 09/01/2012
Reeditado em 30/09/2013
Código do texto: T3431756
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