Ecos de mim

Escrevo os ventos de saudade, perfume de felicidade, que noutro tempo inalei.

Deitei ao mar meu lamento e correndo contra o tempo, vejo que nunca cheguei.

Abracei esta saudade, vi toda a minha verdade, revestida de mentira

Subi ao morro do tempo e gritei a esse vento, tudo quanto eu sentira.

Hoje desperto, só o eco vem do grito, no retorno, aflito, com medo de me magoar.

Mesmo assim, sei que bem dentro de mim, não deixei, de te chamar…

Herlânder Lobão
Enviado por Herlânder Lobão em 08/01/2012
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